Na tarde desta sexta-feira, o Vitória ganhou uma opinião importante para ser levada em conta. O ex-jogador Bebeto, atacante da Seleção Brasileira, tetracampeão mundial, torcedor confesso do Rubro-Negro baiano, avaliou a situação da equipe no Campeonato Brasileiro.
Em Salvador para um evento da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo de 2014 (Secopa), Bebeto, que é representante do Comitê Organizador Local (COL) e deputado estadual, declarou-se veementemente contra a transferência do atacante Neto Baiano do Vitória para o Kashiwa Reysol-JAP.
- Eu soube que o Neto Baiano está indo embora, o artilheiro do Brasil. O Vitória não pode deixar Neto Baiano sair assim. A gente vai perder um grande goleador, um cara que vai ajudar a gente a subir para a Primeira Divisão. A gente não pode acabar com o nosso time assim – disse o ex-jogador.
Com a moral de quem entende muito bem de futebol, o tetracampeão criticou o desmanche que costuma acontecer no Vitória depois que a equipe consegue formar um time consistente.
- O Vitória tem um grande time, mas tem que manter. Começa a se desfazer de um e de outro... Ainda mais o artilheiro do Brasil! Aí fica difícil. Não tem treinador que resista. Não adiante você colocar um grande treinador, se vai começar a desfazer a equipe. E eu me preocupo muito com o Vitória. Ainda mais se sair o artilheiro do Brasil. Tem que pensar bem antes fazer as coisas. Tem que segurar, po! Eu já estou naquela de torcedor, né? Eu quero ver o Vitória lá em cima. E se desfazendo desses grandes jogadores não tem como.
Baiano nascido em Salvador, Bebeto começou a jogar futebol no Vitória na década de 1980. O jogador fez história com a camisa do Flamengo, passou pelo Vasco e se transferiu para o futebol espanhol. O atacante ainda voltou a passar pela Toca do Leão, além de ter defendido o Cruzeiro e o Botafogo. Bebeto também se arriscou no futebol do México e do Japão, e terminou a carreira no Al Ittihad, da Arábia Saudita. Pela Seleção Brasileira, o ex-jogador fez 88 jogos e conquistou a Copa do Mundo de 1994, quando eternizou a comemoração de gol em que embala um bebê nos braços
Fonte: Futebol Bahiano
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