quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dividido entre Feira de Santana e Rio, Paulo Carneiro aceita duplo desafio no futebol

Com mais de duas décadas de serviços prestados ao futebol baiano, o gestor de futebol Paulo Carneiro aceitou um novo desafio: ultrapassar fronteiras e voar para o Rio de Janeiro. Na 'cidade do aço', o ex-presidente do Vitória, ex-diretor de futebol do Bahia e idealizador da Liga do Nordeste, assume o compromisso de fazer do Volta Redonda uma nova força numa terra onde reinam Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo.

Paulo Carneiro, além do Flu de Feira, assumiu o futebol do Volta RedondaPaulo Carneiro, além do Flu de Feira, assumiu o futebol do Volta Redonda

Mesmo com o compromisso no Rio, Paulo Carneiro dividirá as atenções com o Fluminense de Feira de Santana que, segundo ele, virá forte na próxima temporada. "Podemos ter novidades nos próximos dias que podem mudar a história desse clube", garante o polêmico, mas sempre empreendedor e visionário dirigente, que conversou com o Portal Arena Nordeste sobre os desafios que atravessaram a sua vida nos últimos meses.

Arena Nordeste: Como surgiu o convite do Volta Redonda?
Paulo Carneiro: Um amigo que trabalha no Volta Redonda, na área de Marketing, sugeriu ao presidente [Rogério Loureiro] que me convidasse para conhecer o clube e conversar sobre futebol e as dificuldades do Volta no contexto local e nacional. Fomos bem recebidos e, após um papo bem descontraído, o presidente me fez o convite. O acerto foi rápido. O presidente é um grande empresário nacional e apaixonado pelo seu clube.

AN: Será sua primeira oportunidade como executivo de futebol fora da Bahia. Mesmo não sendo um dos grandes clubes do Rio, o desafio é maior?
PC: Talvez seja menor na pressão dos resultados, mas é maior pelos obstáculos existentes na estrutura do futebol brasileiro. O Voltaço tem estrutura de Série A e precisa ajustar sua operação no futebol para conseguir seus objetivos. Isso será feito.

AN: E como ficará a sua relação com o Fluminense de Feira? Os dois projetos serão tocados em paralelo?
PC: Sim. Os dois projetos serão tocados em paralelo com uma perspectiva de relacionamento e interação muito interessante. No Flu, já trouxemos um jovem profissional muito promissor na função, Gil Baiano, e que na minha ausência ficará responsável pela operação, mas sempre conversando comigo através dos vários meios de comunicação existentes. Durante duas semanas no mês estarei presente no clube. O planejamento já está pronto e agora só esperamos as obras do CT ficarem prontas.

AN: O Volta Redonda tem um bom estádio à sua disposição e um CT considerado de referência no Rio. Já o Fluminense é um clube tradicional e tem uma grande torcida. Qual será o projeto mais fácil de dar certo à curto prazo?
PC: O Volta Redonda sem dúvida, por tudo que você coloca na pergunta. Só temos que nos preocupar com a operação e ajustá-la adequadamente.

AN: Qual a meta do Volta Redonda para a próxima temporada? Vai brigar de igual para igual com os grandes no Estadual?
PC: Não sei se de igual para igual, mas pretende conseguir sua classificação para a Série D e buscar chegar à Série B do Brasileiro em pouco tempo. No médio prazo, com certeza vai brigar de igual para igual. Talvez daqui a dois ou três anos.

AN: E no Fluminense de Feira? Já existe a intenção do clube de manter sua empresa comandando o futebol em 2012?
PC: Sim. Existe e acho que temos grandes chances de continuar. Podemos ter novidades nos próximos dias que podem mudar a história desse clube.

AN: Como será sua agenda daqui para a frente? Se muda para o Rio de Janeiro?
PC: Não,vou ter um apartamento em Volta Redonda para minha estadia.

Fonte: Arena Nordeste

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