domingo, 20 de novembro de 2011

Acesso mais que merecido

A classificação já estava assegurada quando vencemos o Barueri, naquela 35ª rodada. Ali mesmo, quando fizemos a festa por termos alcançado os 62 pontos. Os 62 que garantiram a classificação da Ponte Preta, matematicamente, 2 rodadas depois de termos alcançado tal número.

Aliás, eu já tinha adiantado neste blog que, com 62 pontos estaríamos classificados. E, de fato estávamos. Só quem não acreditava no Náutico, duvidou disto.

Não era meu caso, que, acompanhei de perto o trabalho deste grupo e sabia da seriedade e da vontade dele de alcançar o objetivo.

Infelizmente, não pude acompanhar os treinamentos como gostaria e nem fui aos jogos fora dos Aflitos. Mas, sempre que pude, fui aos treinos no nosso campo, para ver o trabalho que era desenvolvido e dar apoio, em alguns momentos difíceis.

Estive em todos os jogos disputados no Eládio de Barros Carvalho. Vi a vontade de subir nos olhos de cada atleta. Vi a garra e determinação de cada um. E, mesmo não perdendo um único jogo nos Aflitos, vi os rostos tristes e chateados destes mesmos jogadores, mesmo quando não perdemos o jogo e sim pontos em casa, para Bragantino, Paraná e, principalmente, Duque de Caxias e Icasa.

Mas vi uma vibração positiva neste grupo e o comprometimento com o acesso. A união e a alegria de estarem juntos. Uma alegria e descontração tão grande que chegavam a chamar o comandante em chefe do time, de “velhinho maluco”. O “Paizão” Waldemar Lemos fazia questão de abraçar cada um de seus comandados, ao final de cada partida.

Assim como eu também sempre fiz questão de saudar o Waldemar (que era a última pessoa com que eu falava antes do time entrar no gramado): “boa sorte professor”, como se fosse um ritual. Um talismã da sorte. E, superstição à parte, sempre deu certo, pois, nunca vi uma derrota desta equipe, ao vivo.

A verdade é que, o segredo desse time não é um só. São vários.

A começar com o comprometimento e união do grupo.

A manuteção de uma base, com a espinha dorsal no meio de campo, com Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos. A contratação de dois excelentes zagueiros (Marlon e Ronaldo Alves) e um terceiro que substituiu sempre à altura, como Diego Bispo. A perserverança na manuteção da base com os laterais Peter e Airton (ou Jeff Silva), mesmo sendo muito criticado. A grata revelação no gol, com Gideão. E, principamente, ter acreditado em Kieza e Rogério. Principalmente no atacante que se tornou o artilheiro do time e, possivelmente, da serie B 2011.

O trabalho da comissão técnica. De pessoas como Kuki, Levi, Paraíba. Do preparador físico Bona – que deu condicionamento excepcional ao time (diferencial na competição). De Tiago, Ricardo e Cleber. Do departamento médico, com os Drs. Jorge, Mucio, entre outros. Do eterno Araponga, Batata, Alexandre, Pirata, Bidu e Paulo Leme. Do supervisor Sid. De Hamilton, Bruno, e tantos outros.

Da diretoria alvirrubra que conquistou credibilidade perante os atletas. E que teve uma enorme participação do gerente de futebol Carlos Kila.

E da torcida – fundamental….

Sem ela, empatamos com o Bragantino e Paraná, no começo da competição. Com ela, após a volta de um programa do Governo, contra o Vitória, foram 9 vitórias e 3 empates. A torcida alvirrubra soube o momento de incentivar e cresceu com o time. O caldeirão dos Aflitos, onde vencemos 13 das 17 vitórias foi, sem dúvida alguma, o maior segredo deste time.

Parabéns a Waldemar Lemos! Que soube unir este time. Que soube fazer o time jogar – especialmente em casa.

Obrigado a cada um dos atletas que vestiram e honraram esta camisa vermelha e branca. Vocês são de PRIMEIRA!!!

Fonte: globo.com

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