segunda-feira, 20 de junho de 2011

Más condições de tráfego da Via Bahia são unanimidade

Mesmo com a implantação do sistema de pedágio na BR-324, que liga Feira de Santana a Salvador, as condições da rodovia continuam péssimas. Esta opinião é entre as pessoas entrevistadas. Segundo as pessoas ouvidas que usam a rodovia, poucas melhorias foram feitas e a situação da pista parece ser pior que antes da criação do pedágio.
Desde que assumiu a responsabilidade pelo trecho que liga Feira de Santana a Salvador, a empresa fez poucas obras que modificassem a estrutura do percurso, o que incomoda os motoristas que pagam tarifa e não têm retorno em melhorias. O problema atinge motoristas de várias categorias, desde os que passam apenas algumas vezes, por necessidade, àqueles que transportam passageiros diariamente em ônibus e carros.
A realidade para os motoristas de automóveis pequenos que fazem o percurso Feira/Salvador é mais complicada que a daqueles que só usam a estrada esporadicamente. Os que percorrem o trecho diariamente sofrem com os problemas que persistem mesmo com a privatização da BR-324. Entre as dificuldades mais citadas estão os buracos, a falta de segurança e de sinalização.
De acordo com o motorista Fábio Duarte, apesar de ser barato, o valor pago não compensa a falta de estrutura encontrada. “Se formos olhar superficialmente, o pedágio é barato. O grande problema é que não foram feitos muitos reparos pela empresa, que já está construindo outro posto de pedágio – o que vai aumentar nossa despesa. É complicado ficar pagando taxa apenas para ver cortarem mato e remendarem buracos”, afirmou.
Fábio ainda citou uma situação difícil passada por ele na estrada há pouco tempo e que poderia ter sido evitada, caso o percurso fosse seguro. “No mês passado fui assaltado quando estava voltando para Feira à noite. Meu pneu furou e quando fui trocá-lo me abordaram e roubaram meu celular e dinheiro. Não prestei queixa porque meus documentos ficaram comigo”, disse. “Não existe segurança entre Feira e Salvador e os piores trechos estão na entrada de Simões Filho e no trecho que dá acesso à cidade de Santo Amaro. Ali é realmente muito perigoso”, alertou.
Paulo Márcio, motorista que trafega diariamente pela BR-324 com carro pequeno lamenta a situação. “A estrada continua cheia de buracos e nós que passamos por aqui todos os dias acabamos tendo muito prejuízo, porque os carros quebram, estragam peças e a empresa que cuida da estrada não vai nos ressarcir. Já pagamos IPVA, pedágio e tantos outros impostos com gasolina e manutenção do carro. O mínimo que poderia existir é uma boa condição tráfego na estrada”, reclamou.

MAIS QUEIXAS

Engarrafamentos, ausência de acostamento e sinalização são as principais reclamações de motoristas de empresas rodoviárias. Segundo a categoria, o valor pago ao pedágio não compensa os riscos que correm durante a viagem, pois a Via Bahia até o momento não apresentou melhoria na estrada. “Muitas vezes não conseguimos estacionar o ônibus da maneira exata; a falta de acostamento pode ocasionar um grave acidente, como o desequilíbrio do veículo”, enfatiza Sandro Rocha, motorista rodoviário.
Além dos problemas de infraestrutura, a falta de prudência dos motoristas de caminhões e carros pequenos é um grande risco para os passageiros dos ônibus. Os buracos encontrados na pista são verdadeiras armadilhas para os rodoviários, afinal a pista não possui uma manutenção por inteiro, apenas um paliativo.
De acordo com A. Carlos, motorista rodoviário, a Via Bahia não faz uma operação tapa buraco em toda a estrada, apenas colocam asfalto de modo superficial nos buracos que vão surgindo. Não adianta pagar caro, se não temos uma via de qualidade”, finaliza.


Fonte: jacuipe noticias

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